terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Minha submissa rebelde




Tenho feito um esforço para te encontrar. Tens te escondido nos cantos mais obscuros desta tela. Tens me feito sentir cada vez mais ansioso e revoltado a cada momento que tenho tentado encontrar-te. Tens tentado e testado a minha capacidade de controlo e a minha ansiedade.
Podes tentar continuar a esconder-te. Podes testar a minha determinação. Mas cada momento de procura, apenas alimenta a minha determinação e vontade de te possuir.
A minha coleira está vazia por agora. Está à tua espera e ficará até te apanhar. Não irás mais testar-me a vontade de te dominar. Sentirás a frieza desta e a força que te humilhará quando dela fizeres parte.
Deixarás de sentir vontade de fugir do teu Dono. Serás a minha submissa rebelde que tentará medir a minha força. Aprenderás a satisfazer-me quando assim o desejar e entender. Terás o privilégio de me servir sem nada receberes em troca.
Vai ser-te difícil no princípio. Mas vais render-te às minhas vontades. Sentirás a dor varrer o teu corpo e adormecer a mente tentado fazer esconder o que és na realidade. Ouvirás murmúrios a dizer-te para desistir. Irás sentir falta de força para continuar.
És e serás a minha submissa embora te tenha de educar. Tarefa árdua que nos esperará. Mas sentir-te às merecedora da minha compaixão. Irás sentir a necessidade de te castigar, privar-te, controlar-te e guiar-te.

O teu corpo me pertencerá e a tua alma me venerará. Irás suplicar-me que te sentes aos meus pés esperando o momento que te ordene a satisfazer o meu prazer.
Ficarás nua à minha frente sem permissão de me olhares nos olhos, esperando que ordene a sentar-te no chão frio e sujo. Esperarás pelo momento de prazer que me irás satisfazer.
Sentirás o cheiro do couro quando te tocar no teu corpo. O som que ouvires será o conforto à tua alma. A dor será absorvida pelo desejo de continuar a sentir o chicote a acariciar-te.
Não te sentirás lixo perante mim, pois apenas te estarei a guiar pelo caminho que queres seguir.
Quero sentir o calor que libertas do teu corpo punido e molhado de desejo. Quero sentir a tua carne tremer com a minha voz. Quero saborear cada parte do teu corpo na minha boca libertando o medo que te vai ainda consumindo.
Quererás sentir-te nos meus braços para te violar a alma com as palavras duras e cruas. Não sentirás vontade de pedir nem recusar alguma coisa que julgues por direito ter.
Irei tomar conta de ti como sendo a minha pedra preciosa. Irei limpar-te das impurezas que te cobrem o corpo e a mente.

Chega de fugires . Chega de te esconderes.
Tu sabes que te vou encontrar.
Entrega-te à tua realidade de seres minha submissa.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Os teus pés...

Os teus pés
O ópio do teu corpo que me invade o espírito, me droga e adormece o corpo, adrenalina liberta só de sentir os teus pés. Tudo se desencadeia a partir dos pés e me guia ao longo do teu corpo. O cheiro chama-me ordenando-me a possuir a tua carne e a tua alma não aceitando a recusa que seja tentada. Que adoração, que obsessão eu sinto a velos à minha frente. Deixa-me adorar, deixa-me sentir, deixa-me provar. Quero os beijar, quero os cheirar, quero os lamber, quero os morder. Quero me drogar e sentir parte dessa parte afrodisíaca que tanto cobiço e invejo. Quero os só para mim. Quero os escravizados à minha espera sedentos de prazer ansiosos da compaixão de alguém tão severo. Quero deslizar a minha língua ao longo deles entrelaçando-a nesses dedos inocentes receosos da violência incontrolada de um desejo insatisfeito. Quero sentir na minha boca percorridos e acariciados pelos dentes frios e húmidos esperando o momento para os devorar. Deixa-os prontos para serem sugados até se sentirem providos do seu sangue. Sinto a vontade doentia de os atar providos de vontade de se manifestarem às minhas diabólicas e sedentes fantasias. Chicoteá-los até perderem a vontade de fugirem do seu amo e senhor que lhes concede o direito e vontade de se movimentarem. Eles pertencem-me como por direito e vontade de os violar. Eles procuram o castigo e a minha piedade. Eles sentem a necessidade da minha loucura.
Eu só os procuro porque me procuram.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Quando o BDSM começou a fazer sentido.

Descobri o BDSM numa altura da minha vida em que o vazio interior e a insatisfação numa relação baunilha me deixava insatisfeito e frustrado. É muito difícil dizer que ansiava num relacionamento dominar a parceira. Comecei por sentir este desejo de dominar outra pessoa muito cedo. Cada imagem que via de uma mulher amarrada e privada de qualquer movimento me excitava e me libertava a adrenalina. Tinha receio de o dizer abertamente o quanto isso me dava prazer ver e desejo de o fazer. Dei por mim em fóruns de BDSM e sites onde se fala nesta linguagem. Cada dia que passava mais vontade me dava de entrar neste mundo. Fiquei esclarecido de que não se trata de uma doença mental ou mesmo um conjunto de pessoas bizarras que sentem prazer em fazer sofrer outro de uma forma animalesca e brutal. Trata-se sim de saborear a outra pessoa de uma forma diferente com maior prazer que traz a ambos. Tenho lido muitos e variados pensamentos que surgem nos mais diferentes blogs de BDSM. Tenho encontrado inspiração e respostas às minhas inúmeras duvidas.

Que esperas encontrar aqui......

Neste blog poderás encontrar o mais profundo sentimento e prazeres de alguém que descobriu no BDSM a aquilo que sou e me identifico.

Eu encontrei em mim um Dominador, um apreciador do BDSM.

Quem sabe se tu não vais descobrir em ti o que és na realidade.